"Eu me dôo porque me perdôo. Quando era jovem e tola, eu queria tudo pra mim, achava que o mundo era meu e que eu podia usufruir dele sem pedir nem agradecer. Agora, que sou muito mais velha e um pouco mais sábia, entendi que nada me pertence de verdade, nem a vida, que passa em um instante, nem meus filhos, que apenas vieram através de mim, e muito menos as coisas, que são apenas matéria, e continuarão sendo, mesmo quando eu deixar de ser. Depois de uma vida dedicada às tolices, decidi perdoar-me por ser tola e dar-me a chance de ser generosa, assim terei a única coisa que pode me pertencer: minha própria paz."
terça-feira, maio 05, 2009
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Um comentário:
e acreditar que um dia o mundo possa ser apenas ares do bem...
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