terça-feira, abril 28, 2009

a felicidade paradoxal

“Precisamos claramente de menos consumo, entendido como imaginário proliferativo da satisfação, como desperdício da energia e como excrescência sem regra das condutas individuais. A hora é da regulação e da moderação, do reforço das motivações menos dependentes dos bens mercantis. Impõem-se mudanças, a fim de assegurar não apenas um desenvolvimento econômico durável, mas também existências menos desestabilizadas pelas satisfações consumistas. Mas precisamos também, sob certos aspectos, de mais consumo: isso para fazer recuar a pobreza, mas também para ajudar os idosos e cuidar melhor das populações, utilizar melhor o tempo e os serviços, abrir-se para o mundo, provar experiências novas. Não há salvação sem progresso do consumo, ainda que ele fosse redefinido por novos critérios; não há esperança de uma vida melhor se não rediscutirmos o imaginário da satisfação completa e imediata, se nos ativermos apenas ao fetichismo do crescimento das necessidades comercializadas. O tempo das revoluções políticas está terminado, o do reequilíbrio da cultura consumista e da reinvenção permanente do consumo e dos modos de vida está diante de nós.”


Gilles Lipovetsky

quinta-feira, abril 23, 2009

pequenas epifanias

"Me deixava levar, guiado apenas pelo jardim que entrevia pelas frestas dos tijolos, nos muros-palavras erguidos entre nós, com descuido e precisão. Viriam depois, mais muros que os de palavras, muros de silêncio tão espesso que nem mesmo os demorados exercícios de piano, as notas repetidas e os dedos distentidos, conseguiriam derrubar.


Errei pela primeira vez quando me pediu a palavra amor, e eu neguei. Mentindo e blefando no jogo de não conceder poderes excessivos, quando o único jogo acertado seria não jogar: neguei e errei de novo. Todo atento para não errar, errava cada vez mais."

quarta-feira, abril 22, 2009


quer casa quem casa

ou

quem casa quer casa

a diferença


Você é um rebelde ou um revolucionário?

terça-feira, abril 14, 2009

terça-feira, abril 07, 2009

Fernando Pessoa

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

transição

as coisas não funcionam como funcionavam e nem funcionam como funcionarão..
tudo é revisto, incerto, questionado.

qual o gap entre o que eu me tornei e aquilo que eu quero ser?

quarta-feira, abril 01, 2009

STOP


passou da hora de parar..
se você não percebe seu corpo te avisa..
se você não o ouve, ele te obriga..
é no pouso que se repousa
r e l a x a r = entregar
não!
ainda não