quinta-feira, abril 17, 2008

sonhos


se os tivesse assim todas as noites não comeria mais doces,
e só parando de comer doces será possível os ter todas as noites


quinta-feira, abril 10, 2008

só dá paralamas hj...

Mensagem de Amor (Paralamas do Sucesso)
Os livros na estante já não tem mais tanta importância
Do muito que eu li, do pouco que eu sei
Nada me resta
A não ser a vontade de te encontrar
O motivo eu já nem sei
Nem que seja só para estar ao seu lado
Só pra ler no seu rosto
Uma mensagem de amor
A noite eu me deito,
Então escuto a mensagem no ar
Tambores rufando
Eu já não tenho nada pra te dar
A não ser a vontade de te encontrar
O motivo eu já nem sei
Nem que seja só para estar ao seu lado
Só pra ler no seu rosto
Uma mensagem de amor
No céu estrelado eu me perco
Com os pés na terra
Vagando entre os astros
Nada me move nem me faz parar
A não ser a vontade de te encontrar
O motivo eu já nem sei
Nem que seja só para estar ao seu lado
Só pra ler no seu rosto
Uma mensagem de amor

Octavio Paz

...Hay que dormir con los ojos abiertos, hay que soñar con las manos, soñemos sueños activos de río buscando su cauce, sueños de sol soñando sus mundos, hay que soñar en voz alta, hay que cantar hasta que el canto eche raíces, tronco, ramas, pájaros, astros, cantar hasta que el sueño engendre y brote del costado del dormido la espiga roja de la resurrección, el agua de la mujer, el manantial para beber y mirarse y reconocerse y recobrarse, el manantial para saberse hombre, el agua que habla a solas en la noche y nos llama con nuestro nombre, el manantial de las palabras para decir yo, tú, él, nosotros, bajo el gran árbol viviente estatua de la lluvia, para decir los pronombres hermosos y reconocernos y ser fieles a nuestros nombreshay que soñar hacia atrás, hacia la fuente, hay que remar siglos arriba, más allá de la infancia, más allá del comienzo, más allá de las aguas del bautismo, echar abajo las paredes entre el hombre y el hombre, juntar de nuevo lo que fue separado, vida y muerte no son mundos contrarios, somos un solo tallo con dos flores gemelas, hay que desenterrar la palabra perdida, soñar hacia dentro y también hacia afuera, descifrar el tatuaje de la noche y mirar cara a cara al mediodía y arrancarle su máscara, bañarse en luz solar y comer los frutos nocturnos, deletrear la escritura del astro y la del río, recordar lo que dicen la sangre y la marea, la tierra y el cuerpo, volver al punto de partida, ni adentro ni afuera, ni arriba ni abajo, al cruce de caminos, adonde empiezan los caminos, porque la luz canta con un rumor de agua, con un rumor de follaje canta el aguay el alba está cargada de frutos, el día y la noche reconciliados fluyen como un río manso, el día y la noche se acarician largamente como un hombre y una mujer enamorados,c omo un solo río interminable bajo arcos de siglos fluyen las estaciones y los hombres, hacia allá, al centro vivo del origen, más allá de fin y comienzo.

07 Me liga (Herbert Vianna)

Eu sei, jogos de amor são para se jogar
Ah, por favor, não vem me explicar
O que eu já sei, e o que eu não sei
O nosso jogo não tem regras nem juiz

Você não sabe quantos planos eu já fiz
Tudo que eu tinha pra perder eu já perdi
O seu exército invadindo o meu país
Se você lembrar, se quiser jogar

Me liga, me liga
Mas sei que não se pode terminar assim

O jogo segue e nunca chega ao fim
E recomeça a cada instante (A cada instante)
Eu não te peço muita coisa, só uma chance

Pus no meu quarto seu retrato na estante
Quem sabe um dia vou te ter ao meu alcance
Ah, como ia ser bom se você deixasse

terça-feira, abril 08, 2008

abril.. maio

"quando chega abril eu me calo. não é luto. não é que eu queira. simplesmente me calo. com abril acaba o calor e começa o meu pequeno inferno particular. quando vem maio, me calo ainda mais. quase muda. a solidão que não passa. quase passa. as noites começando mais cedo e uma vontade que beira o incontrolável de fechar os olhos e ser levada pela mão, levada até algum lugar, nem que seja até a cama quando durmo no sofá ou quando fico presa sem conseguir dormir, acordada sem fazer nada, fazendo nada no automático até a exaustão, até os ombros endurecerem, até eu endurecer inteira junto com o ar que também fica espesso. foi em abril daquele ano que comecei a acreditar; em maio descobri que era mentira. aprendi que não existem certezas - e desaprendi com o tempo para sobreviver. em abril as unhas descascam, os pés acordam gelados e as olheiras não se vão. uma pausa. alguns delírios. a falta do que sempre esteve lá. uma mistura de saudade, desesperança, resignação e o peso do tempo passando e cada momento escorrendo pelo dedos sem piedade. só mais um capítulo do que já passou e do que está por vir. todos os anos vêm as bodas de tristessa sem motivo para festejar, mais um item para a pilha de repetições. agora me calo com os olhos baixos; é melhor ficar em silêncio quando não há nada a dizer."

clarah averbuck

segunda-feira, abril 07, 2008

Ana Lúcida e Daniel Juizo


como poucas histórias.. essa entre indas e vindas ... acabou com um final feliz e cheio de emoção... a vocês meus amigos queridos.. desejo muito equilíbrio, admiração um pelo outro e saúde.

... até que a morte os separe...

casamento