
terça-feira, setembro 30, 2008
segunda-feira, setembro 22, 2008
caminhos
sexta-feira, setembro 19, 2008
calor
quarta-feira, setembro 17, 2008
saudade

"A natureza da saudade é ambígua: associa sentimentos de solidão e tristeza – mas, iluminada pela memória, ganha contorno e expressão de felicidade." cecíliameireles
não tem cura. os caipiras quando sentem saudade apreciam o por do sol na esperança do novo dia trazer a pessoa ausente, e por mais que ela não venha, o sentimento mantém-se vivo, por vezes mais forte. bons amigos aliviam a saudade, fotos desvirtuam a distância, e pensamentos alimentam o possível...
sábado, setembro 13, 2008
Sobre a Vírgula

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.
Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
Detalhes Adicionais
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.
Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.
quarta-feira, setembro 03, 2008
é proibido sofrer

"No entanto, a drepressão tem grande importância para a sabedoria; sem algum desencanto com a vida, sem um cetiscismo crítico, ninguém chega a uma reflexão decente. O bobo alegre não filosofa, pois, mesmo para louvar a alegria, é preciso incluir o gosto da tragédia.(...) O bode pós-moderno vem da insatisfação de estar aquém de uma felicidade prmetida pela propaganda e pelo mercado.(...)Ninguém quer ser "sujeito", com limites, angustias ; homens e mulheres querem ser mercadorias sedutoras(...) Estamos aniquilando a melancolia. Inventaram a ciência da felicidade. Livros de auto-ajuda, pílulas da alegria, tudo cria um "admirável mundo novo" sem bodes, felicidade sem penas. Isto é perigoso, pois anula uma parte essencial da vida: a tristeza.(...) Transformou sua desgraça em uma fonte vital de belelza. As coisas são belas porque morrem - ele clamava. A rosa de porcelana não é tão bela porque desmaia e fenece. A melancolia, a consciência do tempo finito é o lugar de onde se contempla a beleza. Há uma conexão entre tristeza, beleza e morte. Só o melancolico cria a arte e pode celebrar a experiência do transitório resplendor da vida. A melancolia, longe de ser uma doença, é quase um convívio milagroso para transcender o "staus quo" banal e imaginar inéditas possibilidades de existência.(...)Usamos uma máscara falsa, sorridente, um disface para nos proteger do abismo. Mas, esse abismo é também nossa salvação. Ser contra a felicidade é abraçar o êxtase. A aceitação do incompleto é chamado à vida. A fragmentação é liberdade." É isso aí. A felicidade tem um pouco de tristeza."
caderno2-22.07.08>arnaldo jabor
caderno2-22.07.08>arnaldo jabor
terça-feira, setembro 02, 2008
se pudesse escolher um final...

- If I profane with my unworthiest hand this holy shrine, the gentle sin is this: my lips, two blushing pilgrims, ready stand to smooth the rough touch with a gentle kiss.
- Good pilgrim, you do wrong your hand too much, which mannerly devotion shows in this; for saints have hands that pilgrims' hands do touch, and palm to palm is holy palmers' kiss.
- Have not saints lips, and holy palmers too?
- Ay, pilgrim, lips are things to use in prayer.
- Oh...O then, dear saint, let lips do what hands do; they pray, grant thou, lest faith turn to despair.
- Saints do not move, though grant for prayers' sake.
- Then move not, while my prayer's effect I take. Thus from my lips by thine, my sin is purged.
- Then have my lips the sin that they have took?
- Sin from my lips! O trespass sweetly urged! Give me my sin again.
o poder das redes
"A lírica, entendida como a forma de projetar opções de futuro, a partir do que se vive, se sente, se desfruta e se faz no presente, não é senão a represenração, em relato, de um ethos particular, de uma maneira de viver que se propõe como opção entre outras, que não procura anular as outras, nem negá-las. A lírica convida a se somar sem se diluir, procura a conversação, não a adesão. Trata-se de uma opção ética frente à dimensão excludente, sacrificial e de confrontação que irremediavelmente é colocada pela épica."
segunda-feira, setembro 01, 2008
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